A 1ª rodada de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores de TI de Uberlândia (SINTTEC) e o setor patronal (SINDETI) terminou sem acordo, sobretudo em relação à proposta de aumento dos patrões, de 1,85%, considerada irrisória pelo SINTTEC. A proposta sequer cobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2023, que fechou o ano em 3,71%. A FEITTINF também participa das negociações. “Chegou a hora de defendermos reajustes com ganho real, para salários e benefícios. No atual contexto, os trabalhadores poderão passar por necessidades básicas. A proposta dos patrões chega a ser uma ofensa a todos os […]
A 1ª rodada de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores de TI de Uberlândia (SINTTEC) e o setor patronal (SINDETI) terminou sem acordo, sobretudo em relação à proposta de aumento dos patrões, de 1,85%, considerada irrisória pelo SINTTEC. A proposta sequer cobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2023, que fechou o ano em 3,71%. A FEITTINF também participa das negociações.
“Chegou a hora de defendermos reajustes com ganho real, para salários e benefícios. No atual contexto, os trabalhadores poderão passar por necessidades básicas. A proposta dos patrões chega a ser uma ofensa a todos os profissionais de TI de Uberlândia”, afirma Leandro Camargos, presidente do SINTTEC, que reivindica um reajuste salarial de 7,5%.
Leandro acrescenta que chegou a hora de mobilização dos trabalhadores para que o trabalho dos profissionais de TI seja reconhecido através de um aumento salarial que valorize a categoria. Presidente da FEITTINF, Emerson Morresi acrescenta que a proposta é “Inaceitável”.
“A intenção do SINTTEC/FEITTINF neste ano foi de agilizar o processo de negociação, porém com essa proposta, que é inaceitável, não garantimos que o processo seja rápido, pois zelamos pelos trabalhadores de TI de Uberlândia e lutamos por conquistas reais para a categoria”, pontua o presidente da FEITTINF.
O sindicato patronal aceitou a reivindicação dos trabalhadores de manter a data base da categoria em 01/01/2024, assim como a retroatividade da norma válida até o dia 31/03/2024, mantendo todos os direitos já conquistados na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) até a assinatura da CCT de 2024.
Uma nova rodada será agendada para os próximos dias e nela, SINTTEC e FEITTINF esperam que o SINDETI apresente uma proposta condizente com todo esforço que os trabalhadores têm demonstrado no setor de tecnologia de informação.
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