Estimativa aponta que prejuízos causados por ciberataques podem superar US$ 10 trilhões por ano até 2025
Ciberataques – Na medida em que a transformação digital avança e os riscos se tornam mais complexos, a proteção de informações se torna uma necessidade crucial. Os incidentes cibernéticos se intensificam em ritmo preocupante, demandando das empresas não apenas ferramentas inovadoras, mas uma abordagem preventiva e integrada de defesa digital.
Segundo o Relatório de Investigação de Violações de Dados (DBIR) da Verizon, a exploração de brechas de segurança registrou crescimento de 180% em 2024, comparado a 2022. Projeções da Cybersecurity Ventures sugerem que os danos financeiros causados por crimes virtuais podem superar US$ 10,5 trilhões anuais até 2025.
LEIA: Receita libera consulta ao 1º lote de restituição do IR 2025 nesta semana
Diante desse cenário, especialistas de diversas áreas compartilham estratégias e medidas eficazes para reduzir ameaças e fortalecer a segurança online.
Aparelhos móveis: risco invisível
A popularização de modelos de trabalho flexíveis resultou em milhares de dispositivos corporativos conectados fora da infraestrutura tradicional das empresas. Sem protocolos bem definidos, esses equipamentos viram alvos fáceis para malwares, golpes de phishing e ransomwares.
Dentre as recomendações para minimizar perigos, estão:
– Estabelecer diretrizes claras para uso de aparelhos móveis;
– Adotar ferramentas de monitoramento (como MDM);
– Implementar verificação em duas etapas;
– Ativar codificação de dados;
– Priorizar atualizações automáticas de softwares.
O monitoramento e a fiscalização desses dispositivos são essenciais para preservar a confiabilidade das informações empresariais.
Certificação eletrônica como base segura
Com o aumento exponencial de tentativas de acesso não autorizado – 356 bilhões somente no Brasil em 2024, de acordo com o FortiGuard Labs –, a certificação digital ganhou espaço como instrumento de proteção. A tecnologia garante validade e segurança a documentos, transações e sistemas.
Empresas que adotam certificados digitais reforçam respaldo jurídico e técnico em operações como:
– Assinatura digital de contratos;
– Acesso seguro a plataformas internas;
– Comunicação com órgãos governamentais;
– Combate à falsificação de identidade.
A identidade virtual é um dos principais focos de criminosos, exigindo mecanismos avançados de proteção.
Governo e informações críticas: focos de criminosos
Instituições que utilizam plataformas em nuvem para serviços públicos enfrentam desafios ampliados. Dados fiscais, de saúde e patrimoniais, por exemplo, requerem vigilância permanente, integração com sistemas inteligentes e protocolos de ação emergencial.
Além de investir em tecnologia, é fundamental alinhar processos internos e cultura organizacional para criar uma estrutura de defesa adaptável às novas ameaças.
Conscientização em segurança: capacitações e avaliações independentes
A mentalidade de proteção digital deve permear todos os setores de uma organização. Treinamentos constantes, testes de invasão simulados e análises de vulnerabilidade por especialistas externos são medidas indispensáveis.
Áreas como marketing, que lidam com volumes massivos de dados, precisam se preparar para ataques direcionados a vazamentos ou manipulação de ferramentas.
Entre as práticas recomendadas:
– Simular golpes de phishing regularmente;
– Realizar auditorias de segurança;
– Oferecer capacitação contínua às equipes;
– Definir planos de ação para crises.
Segurança digital: a importância do fator humano
No setor de tecnologia financeira, os riscos cibernéticos estão entre as principais ameaças à sustentabilidade dos negócios. Conforme o relatório “Cost of a Data Breach 2024”, o prejuízo médio por violação no segmento financeiro atingiu US$ 6,08 milhões – 22% acima da média global.
Para reduzir brechas:
– Evitar conexões em redes públicas para acessos críticos;
– Criar senhas robustas e exclusivas;
– Atualizar sistemas e apps imediatamente;
– Promover campanhas educativas com parceiros.
A proteção online precisa ser desenvolvida com base em três pilares: capacitação de pessoas, normas bem estruturadas e tecnologia alinhada a objetivos estratégicos.
Conheça o Sindplay
O Sindplay – plataforma de capacitação para profissionais de TI – disponibiliza cursos e treinamentos em cibersegurança e em outras áreas (confira aqui).
Sócios e contribuintes dos sindicatos integrados à Fenati (Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação) têm bolsa integral de acesso à ferramenta, chamada de “Netflix de TI” pela mídia especializada. O reconhecimento veio com o prêmio em Inovação e Transformação Digital no SindMais 2024.
A plataforma inclui cursos sobre proteção de dados, desenvolvimento de software, administração de redes, inteligência artificial, blockchain e mais. Desenvolvido em parceria com a Academia Forense Digital (AFD), o Sindplay oferece material didático, certificados e mais de 140 opções de cursos, com valor estimado em R$ 100 mil. Atualmente, possui mais de 15 mil usuários ativos.
(Com informações de ITShow)
(Foto: Reprodução/Freepik)